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ilustração: Retirantes 2014©Sergio Nedal |
Apesar da maioria dos indivíduos acreditar o contrario, não existe honestidade pessoal na atividade política, assim como em outras áreas onde a lisura deveria ser máxima, como no poder judiciário e no legislativo. Palhaços são eleitos, num sinal de escárnio do eleitor: entre os mais votados surgem figuras polemicas, pastores e figuras do radio e TV. O problema esta na questão da banalização da política. Não existe mais o candidato, ou o partido que realmente represente a sociedade, por uma razão simples: não existe uma sociedade civil real no Brasil. Essa sociedade, com leis e direitos, existe apenas para uma minoria, independente de classe social. O brasileiro se tornou o povo da vantagem, do jeitinho e do voto inútil. Do administrador que rouba mas faz e é eleito por favorecer determinada classe ou parcela da sociedade que se identifica com sua figura.
Numa verdadeira democracia, séria, a justiça estaria acima dos outros poderes, dos partidos inclusive. Isso acontece em países como Israel, por exemplo. Os partidos ali, representam uma realidade do país, de sua sociedade, civil e religiosa. Num mundo globalizado e já pequeno para bilhões, o individualismo é cada vez mais necessário e tecnológico, mas permite interação com os problemas do planeta. A educação para a natureza e mercado, através de entretenimento popular,
uma boa saúde, são as únicas saída para a sociedade moderna, desde que regulados pela oferta e procura, sem o desperdício que assistimos hoje calados. O capital natural e a moeda eletrônica, assim como o domínio publico e privado, são os conceitos do futuro.
Quanto aos partidos e estrutura, a escolha de modelos apresentados por partidos, pode parecer coisa saída de filme de ficcao, como Marina Silva, ou o PT e outros indivíduos sem partido e totalmente aleatórios. Não existe diferença entre a candidata a reeleição e o outro. Ambos representam uma proposta política que não funciona e a do PSDB é tão frágil quanto a do PT, pois representa a oligarquia e algumas famílias. Aécio não significa abertura do mercado e legalização das drogas, pelo contrario, pode ser mais reacionário e promete continuar com os programas de bolsas e espolio do caixa publico, alem do que a corrupção deve continuar, como sempre. Apenas um milagre salva o Brasil de sua própria ignorância.
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